5. A criatividade apostólica e missionária

 

Devemos acolher de uma maneira particular ao pedido do Papa João Paulo II de “aos fiéis leigos que estejam presentes, em nome da coragem e da criatividade intelectual, nos lugares privilegiados da cultura, como são o mundo da escola e da universidade, os ambientes da investigação científica e técnica, os lugares da criação artística e da reflexão humanística”[1] levando a cada campo peculiar mediante as riquezas originais do evangelho e da fé, a redenção realizada por Jesus Cristo.

A vida pastoral, está orientada a “comunicar a caridade de Cristo”[2], nela tem que pôr especial ênfase, já que quando se realiza de maneira ordenada fomenta, de maneira eminente, a vida comunitária.

Para nós o trabalho pastoral é cruz, não motivo de escapismo; por isso nunca tem que cair no estéril ativismo: “a atividade para o Senhor não deve fazer esquecer Aquele que é o Senhor da atividade”[3].

A pastoral deve propor infatigavelmente a Jesus Cristo plenitude de toda a vida e cultura autenticamente humanas. “Porque o evangelho conduz a cultura a sua perfeição e a cultura autêntica está aberta ao evangelho […] O evangelho longe de pôr em perigo ou de empobrecer as culturas, lhes dá um suplemento de alegria e de beleza, de liberdade e de sentido de verdade e de bondade”[4].


[1] SÃO JOÃO PAULO II, Exortação apostólica pós sinodal Christifideles Laici (30 de dezembro de 1988), 44.
[2] Exortação apostólica pós sinodal Pastoris dabo Vobis, 57.
[3] SÃO JOÃO PAULO II, Discurso em Roma a União internacional de Superioras Gerais (22 de março de 1986) 4.
[4] SÃO JOÃO PAULO II, Discurso ao Conselho Pontifício da Cultura (14 de março de 1997).