9. As obras de misericórdia, sobretudo com os descapacitados
O enfermo deve buscar sua própria configuração com Cristo, exortava o Papa João Paulo II: “a vós, queridos irmãos e irmãs que sofreis no corpo e no espírito, os desejos do coração que sabeis reconhecer e acolher ao Senhor que os chama a ser testemunhas do Evangelho do sofrimento, contemplando com confiança e amor o Rosto de Cristo crucificado (cf. Novo millennio ineunte, 16), unindo vossos sofrimentos os seus”[1].
E quem assiste com seus cuidados ao enfermo: capelães, religiosos e religiosas, médicos e enfermeiras, farmacêuticos, pessoal técnico e administrativo, assistentes sociais e voluntários, São João Paulo II lhes recordava que estão chamados “a ser generosos discípulos de Cristo, Bom Samaritano. Conscientes de vossa identidade, descobrir nos enfermos o Rosto do Senhor doloroso e glorioso… [para] ser testemunhas confiáveis do amor de Cristo”[2].
Em nossos seminários e casas de formação se deverá ensinar a importância desta obra de misericórdia. “A Pastoral da Saúde deve refletir de maneira adequada no programa de formação dos sacerdotes, religiosos e religiosas, porque na atenção aos enfermos, mais que em outras coisas, se faz crente o amor e se oferece um testemunho de esperança na ressureição”[3].
